
de mortalidade e morbidade no mundo (OMS, 2001). Do outro lado estão adolescentes e crianças, "alvos" destas propagandas. Em um estudo na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, entre 5.690 vítimas jovens de mortes violentas, matade apresentou dosagem de álcool no sangue positiva (Carlini-Cotrim et al., 1998).
Adolescentes têm uma característica normal e saudável do seu desevolvimento que é a fase de experimentação. Para eles não é preciso insistir para experimentar. Mas o exagero na propaganda pode ser mais um fator incentivador de um comportamento altamente preocupante entre os jovens, encontrado nas pesquisas: a taxa de adolescentes que se intoxicam, abusam, ou usam o álcool de forma pesada tem aumentado significativamente (Room et al., 1995; OMS, 1999; Hibell et al., 2000). Este dado tambem foi encontrado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre drogas pscotrópicas, o cebrid, em seu último levantamento (Carlini et al., 2001).
Assim, a propaganda é um aspecto a ser considerado, pois as crianças e os jovens são influenciados por elas. Um estudo nacional sobre o impacto da mídia violenta no comportamento de crianças e jovens comprovou esta influência recentemente entre crianças brasileiras (Gomide, 2000; 2001; no prelo). A responsabilidade social em encontrar soluções para todos estes problemas começa por considerar todas estas evidências."




